Aos leitores do blog, obrigado pelos comentários.
Recentemente, participei como palestrante no 3º Seminário de Gestão para Bares e Restaurantes, que é um evento promovido pelo Pólo Gastronômico de Porto Alegre. O Pólo é uma iniciativa do SEBRAE - RS e envolve dezenas de atividades de consultoria e suporte destinadas aos donos de bares e restaurantes.
Ao preparar o conteúdo desta palestra procurei ser o mais prático possível, mas sempre com referência à base acadêmica. Portanto, quem tiver interesse em aplicar as ferramentas apresentadas, prepare-se: pegue papel, lápis, anote as ideias mais relevantes para o seu negócio e comece o seu plano de ação.
Abaixo seguem os vídeos da palestra, quebrados por módulos de assunto. Espero que gostem.
PARTE 1 - MARCAS E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
PARTE 2 - POSICIONAMENTO E COMPOSTO DE MARKETING
PARTE 3 - PLANEJAMENTO DE AÇÕES E DE COMUNICAÇÃO
PARTE 4 - MAPEAMENTO, CADASTRAMENTO E INTERNET
PARTE 5 - ASSESSORIA DE IMPRENSA, PARCERIAS, PATROCÍNIOS E FORNECEDORES DE MARKETING
sábado, 27 de novembro de 2010
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Assessoria de Imprensa: Custo ou Investimento?
Situação 1: Sai uma matéria num grande jornal, daquelas com várias fotos, cujo tema é “farofa”. Seu restaurante ficou de fora, mesmo tendo uma farofa deliciosa no cardápio, que todos os clientes elogiam. Mesmo tendo assessoria de imprensa.
Situação 2: Você paga a assessoria de imprensa há meses e isso pesa no seu orçamento. O resultado tem sido baixo, com apenas algumas notinhas em veículos de menor importância.
Não há duvidas de que, para bares e restaurantes, a assessoria de imprensa é um dos investimentos de marketing com a melhor relação custo-benefício, mas, nos casos acima, o que fazer? Trocar de assessoria? Cancelar o serviço? Talvez. Mas saiba que o problema pode ser a sua administração e não os seus assessores de imprensa. O motivo é a lógica de funcionamento das editorias dos jornais, revistas e sites. Pense bem: se você fosse o repórter da matéria sobre farofa – um item básico dos cardápios pelo Brasil afora – escolheria a sua própria farofinha com alho e cebola ou a “farofa de flocos de milho com abobrinha e ovo caipira” do concorrente que, inclusive, enviou uma foto profissional do prato?
Existe, portanto, o trabalho ATIVO a ser realizado, aquele em que os bares e restaurantes criam novidades e enviam para as assessorias trabalharem os veículos. Neste caso, se os editores gostarem da ideia, o elemento principal do prato vira tema, e o repórter vai acionar a própria rede de contatos para perguntar quem mais possui produtos interessantes dentro daquele assunto.
Se a sua assessoria de imprensa estiver entre as consultadas, então você será avisado de que a matéria está para sair. É aí que entra o trabalho PASSIVO: ao receber uma solicitação, é preciso responder criativamente, pois a sua oferta tem que ser mais interessante do que as outras. Vale criar algo totalmente novo e colocar na área de sugestão do chefe, por exemplo. Está sem ideias? Peça ajuda à assessoria, ao chefe de bar ou cozinheiro e pense com a cabeça de um jornalista para decidir.
Além dos itens do cardápio, não há limites de temas possíveis. Geração de empregos, arquitetos famosos, soluções criativas, móveis inusitados, ingredientes exóticos, festivais temáticos... enfim, uma infinidade de assuntos para se destacar e sair do lugar comum. Com originalidade e atitude, o custo da assessoria de imprensa será um dos seus melhores investimentos. Boas vendas!
Situação 2: Você paga a assessoria de imprensa há meses e isso pesa no seu orçamento. O resultado tem sido baixo, com apenas algumas notinhas em veículos de menor importância.
Não há duvidas de que, para bares e restaurantes, a assessoria de imprensa é um dos investimentos de marketing com a melhor relação custo-benefício, mas, nos casos acima, o que fazer? Trocar de assessoria? Cancelar o serviço? Talvez. Mas saiba que o problema pode ser a sua administração e não os seus assessores de imprensa. O motivo é a lógica de funcionamento das editorias dos jornais, revistas e sites. Pense bem: se você fosse o repórter da matéria sobre farofa – um item básico dos cardápios pelo Brasil afora – escolheria a sua própria farofinha com alho e cebola ou a “farofa de flocos de milho com abobrinha e ovo caipira” do concorrente que, inclusive, enviou uma foto profissional do prato?
Existe, portanto, o trabalho ATIVO a ser realizado, aquele em que os bares e restaurantes criam novidades e enviam para as assessorias trabalharem os veículos. Neste caso, se os editores gostarem da ideia, o elemento principal do prato vira tema, e o repórter vai acionar a própria rede de contatos para perguntar quem mais possui produtos interessantes dentro daquele assunto.
Se a sua assessoria de imprensa estiver entre as consultadas, então você será avisado de que a matéria está para sair. É aí que entra o trabalho PASSIVO: ao receber uma solicitação, é preciso responder criativamente, pois a sua oferta tem que ser mais interessante do que as outras. Vale criar algo totalmente novo e colocar na área de sugestão do chefe, por exemplo. Está sem ideias? Peça ajuda à assessoria, ao chefe de bar ou cozinheiro e pense com a cabeça de um jornalista para decidir.
Além dos itens do cardápio, não há limites de temas possíveis. Geração de empregos, arquitetos famosos, soluções criativas, móveis inusitados, ingredientes exóticos, festivais temáticos... enfim, uma infinidade de assuntos para se destacar e sair do lugar comum. Com originalidade e atitude, o custo da assessoria de imprensa será um dos seus melhores investimentos. Boas vendas!
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
De que modo um cardápio ensina a lucrar mais? via PEGN
Muito interessante a matéria da PEGN. Outro ponto seria a contextualização destas estratégias. Afinal, o que vale para um restaurante popular é diferente do que mais funciona em ambientes sofisticados. Alguém imagina um italiano 5 estrelas com fotos? E o menuboard de fast food sem fotos?
Vale a pena separar o Menu principal do menu de sobremesas ou da carta de drinques? Como vender itens de souvenir?
Se quiséssemos sofisticar um pouco a discussão, poderíamos entrar ainda em assuntos como elasticidade de preço, para saber de que forma a demanda reage com um aumento ou desconto nos preços de cada item.
Enfim, há outras questões importantes a serem consideradas, o que não tira nem um pouco o mérito das dicas abaixo, que são bem práticas e objetivas. E o melhor: factíveis de serem implementadas da noite para o dia.
Vale a pena separar o Menu principal do menu de sobremesas ou da carta de drinques? Como vender itens de souvenir?
Se quiséssemos sofisticar um pouco a discussão, poderíamos entrar ainda em assuntos como elasticidade de preço, para saber de que forma a demanda reage com um aumento ou desconto nos preços de cada item.
Enfim, há outras questões importantes a serem consideradas, o que não tira nem um pouco o mérito das dicas abaixo, que são bem práticas e objetivas. E o melhor: factíveis de serem implementadas da noite para o dia.
De que modo um cardápio ensina a lucrar mais?
Especialista americano mostra o caminho para aumentar a rentabilidade com mudanças nos menus, panfletos e catálogos
Por Carin Hommonay PettiO consultor americano Gregg Rapp passa boa parte do tempo em restaurantes. Ele é um devorador de... cardápios. Seu negócio: modificar menus para incentivar as vendas dos pratos mais rentáveis — estratégia que, segundo ele, costuma engordar os lucros entre 10% e 15%. Baseado em Palm Springs, na Califórnia, ele vende seus serviços para redes do calibre da Subway e Taco Bell.
No ano que vem, casas brasileiras devem engrossar a clientela. Rapp virá a São Paulo e ao Rio para uma série de seminários organizados pelo restaurante paulistano Quattrino. Mas não só para vender comida servem seus ensinamentos. As lições — de dicas de programação visual a noções de psicologia do consumo — podem também ajudar na elaboração de folhetos, catálogos e até websites, como você vai ver na reforma do cardápio abaixo.
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Resultados melhoram com modificações para atrair a atenção aos produtos certos e tornar os preços menos chamativos |
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>>> Os preços agora estão colocados logo depois do prato e não mais alinhados numa só coluna.“Quando os valores aparecem enfileirados, o cliente tende a procurar a opção mais barata, mesmo que não costume se importar tanto com os preços”, diz Gregg Rapp >>> O canto superior direito da página é o primeiro ponto a atrair o olhar do cliente. É lá o lugar do item ou categoria de produtos que mais interessa vender. No menu anterior, a área nobre era dedicada a um produto pouco lucrativo: o queijo quente >>> A caixinha ajuda a chamar atenção aos itens de interesse, no caso, uma das especialidades da casa. “O olho é preguiçoso e vai para onde achar mais fácil”, afima Rapp >>> Com a retirada dos cifrões, o cardápio dá menos ênfase aos preços — um estímulo à escolha dos pratos mais lucrativos >>> O novo cardápio descreve os pratos com o maior interesse de venda.“Quanto mais se diz sobre um item, mais valor o produto ganha” >>> Na busca de maior rentabilidade, alguns itens do antigo menu, como o sanduíche de filé, são substituídos por outros mais lucrativos, como o bolo de carne |
PREÇO NAS ALTURAS Coloque algum item bem mais caro na lista, mesmo que não tenha a intenção de vendê-lo. “Com base na comparação, todos os outros preços vão parecer mais razoáveis”, diz Rapp A ORDEM DO LUCRO Evite apresentar os produtos em ordem crescente de preços para não concentrar as vendas nos itens mais baratos EM BUSCA DA FAMA Se a marca de algum componente do produto ajudar a valorizá-lo, não deixe de mencioná-la. A estratégia vale para tudo, de sobremesas feitas com chocolate belga a máquinas fotográficas com lentes de um fabricante famoso REFORÇO DA IMAGEM Lembre-se de que fotos podem ajudar a valorizar a mercadoria com maior interesse de venda. “Quanto maior a imagem, mais destaque o item ganha”, afirma Gisela |
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